Thursday, October 22, 2020

SATYA FUTEBOL CLUBE x UNIDOS DO KAIYVALIA

A EQUIPE DE ARBITAGEM


COM EQUIPAMENTO BRANCO O JOGADOR DO SATYA F.C.,SAMKHYA
COM EQUPAMENTO LARANJA FORTE,SAMADHI,DO U.KAIYVALIA
Satya é um dos primeiros yamas prescritos por Patanjali nos yogasutras.kaiyvalia é o resultado de todo o esforço yoguico, é a sua razão d´être.Satya é comumente traduzido do sânscrito como verdade.Mas uma verdade abrangente,no ser,dizer,pensar,agir....não uma verdade repartida,mas totalitâria e abrangente.A melhor forma de analisar se algo têm verdade é pensar se daqui a,digamos 1oo anos ou melhor vamos extrapolar, se daqui a dez mil anos continua a ser verdade, e se a dez mil atrás também terá sido verdade.Intemporal,totalitâria, humildemente imponente.Com a mesma humildade que têm uma onda solitária,mas com a imponência oceânica gravada no seu âmagoA onda trás nela contida a promessa impressa no âmago da criação de totalidade.O onda perdeu a individualidade na imensidão ocêanica?Sim e não,conforme a prespectiva,mas o que lhe confere grandeza,imponência,é a totalidade,essa é a sua verdade mais profunda,e é nessa totalidade que se vai dissolver.Por ventura a onda deixou de ser agua por ter forma e movimento?Existem grandes,pequenas,volumosas,ocas,ondas de rio,ocêanicas,mas partilham todas de uma única verdade,independentemente da forma ,cor,etc,são água.Então parece-me que a única forma de realizares satya é de te agarrares ao intemporal,a verdade profunda das coisas e situações.Haviam dez cegos, cada um foi apalpar um e o mesmo elefante para o descrever postriormente, cada um tocou em partes diferentes do elefante,tromba, cauda,lombo presas marfim etc.,cada cego descreveu a realidade conforme a tinha experienciado mas nenhum relatou a verdade.Assim somos nós seres humanos com as nossas indossincrasias.Existe sempre muito mais verdade nas coisas que não vemos do que naquilo que nos entra pelos sentidos da percepção.Na verdade atinges a verdade mais facilmente descartando o que não é verdade,do que procurando-a de cabeça.Então vai mandando fora aquilo que não é verdade.E quando só restar aquilo que é,sat,verdade,acontece kaivalya,o isolamento.Mas isolamento de que?De tudo aquilo que não é,assim como a onda quando rebenta,se isola naquilo que nunca deixou de ser,água,na plenitude oceânica,enriquecendo o todo com a experiência de ter sido onda,água com atributos.Então o resultado final do jogo é:satya futebol clube 1(unidade) unidos do kaivalya 0(absoluto).
ADEPTOS EM ÊXTASE
OM TAT SAT

Monday, June 29, 2020

Os YogaSutras de Patanjali, um tema inesgotável

Os YOGA SUTRAS de Patanjali são um dos livros mais poderosos escritos na história da humanidade.
É um daqueles, poucos, livros que pode mudar a vida de quem o estuda, têm a sorte de o entender e pôr em prática os ensinamentos nele contidos, sózinho (possivél mas bastante improvavél) ou através de um Mestre.
Os Sutras além de terem sido, desde a sua codificação, e continuarem a ser, a base, o ponto de partida de todas as linhas de pensamento, escolas e práticas de yoga, ainda comportam o mérito de serem o incentivo de centenas de ensaios, infindaveis comentários e um sem numero de livros sobre o tema.
Pelo que me têm sido dado a observar durante os anos de prática e estudo do yoga darshanam, e, consequentemente, frequentar estes ambientes de forma mais ou menos assidua, acredito, sem sombra de dúvida, não existir um único praticante de yoga, digamos com um ano de prática, que não tenha lido os Yoga Sutras pelo menos uma vez, e que na continuação da sua prática de yoga não venha a sentir a necessidade de os ler/estudar, assim como os seus comentários mais famosos, visando o aprofundamento da sua compreensão.
Por outro lado é também minha convicção de que centenas de praticantes, das mais diversas religiões e tradições religiosas, nunca tenham lido os seus livros mais sagrados, não estando com o estabelecer desta comparação a chamar religião ou doutrina ao Yoga.
O yoga é uma filosofia (darshan) prática, talvez a única no mundo.
Desde a sua origem que os Sutras são um best-seller; compostos por 193 ou 196 aforismos, numero sobre o qual não existe consenso devido a se acreditar que o estilo gramatical, de escrita e de exposição dos ultimos aforismos não ser identico aos restantes sutras, dando assim origem á tese que postula estes terem sido acrescentados somente uns séculos depois da codificação original de Patanjali.
Aliás, tanto já foi escrito sobre os sutras que um sem numero de especulações paira sobre eles, sendo umas mais crediveis que outras, como a que, a titulo de exemplo, afirma que os yoga sutras se referem a uma linha de yoga, vinda dos tempos védicos, conhecida por Kriya yoga, e que atingiu o seu auge de popularidade, no ocidente, através dum famoso livro de Swami Paramahansa Yogananda intitulado "Autobiografia de um yogui".
Um classico apaixonante e brilhantemente redigido que têm a particularidade de nos levar numa viagem alucinante ao fascinante e mágico mundo dos yoguis da índia.
A sua escrita descritiva toma dimensões tão reais que não conseguimos parar de o ler, avidamente, desde as primeiras linhas até ao inevitavél fim, que sem resultado tentamos adiar.
Nesta obra Swami Paramahansa yogananda apresenta-nos a prática de Kriya yoga numa linha de sucessão e transmissão (parampara) que nos leva até Babaji,o yogue Crístico, atribuindo-lhe desta forma uma antiguidade que supera a criação do mundo no presente Dia de Brahman, com os mavantaras e yugas que o caracterizam e conduzem á dissolução, pralaya, dando assim origem á noite de Brahman.
O facto de um aforismo, ou sutra, ser um condensado de sabedoria, escrito em sanscrito, que se vai desvelando a medida que a consciência do discipulo se expande, têm ajudado ao aparecimento das várias intrepretações sobre cada sutra e seu conteudo, apesar de haver uma concordância total acerca da prática conduzir ao samadhi e finalmente desembocar no estado de kaivalya.
Só para termos uma ideia da complexidade de um sutra vejamos como Patanjali começa os Yogasutras,
o 1º Sutra afirma: " Atha yoganuçasana", o que numa tradução simples será algo como " Agora os mais altos ensinamentos do yoga", mas que para um iniciado transporta verdadeiramente as ideias de que:
1- Agora que conseguiste chegar até aqui, através dos méritos adquiridos nesta e em vidas passadas, estás pronto a receber os ensinamentos do yoga.
2- Os ensinamentos são para ser seguidos á letra, não estão abertos a discussão ou alterações.
3- São apresentados para que possas reger a tua vida através deles
4-São para ser preservados, exatamente como estão, e assim servirem as gerações futuras.
A forma como entendemos os Yogasutras De Patanjali, também conhecidos por Ashtanga yoga, Raja Yoga, Patanjala yoga, entre outras nomenclaturas, vai muito além de uma simples codificação de um manual de práticas.
Estes 193 sutras carregam a herança da Mãe índia para a humanidade, toda uma sabedoria, adquirida por tentativa e erro, que remonta á tenra idade em que a procura pela verdade cosmica começou a preocupar a Índia e as suas gerações infindaveis de homens Santos.
Os Sutras representam, de certa forma, um pioneirismo sem data, que procura entender em que difere o homem histórico do homem cosmico. Representam, em sua essência, o inicio do pensamento filosófico, que, em nosso entender, é o verdadeiro nascimento da Humanidade.
Pensamento que nos desvelou uma consciência que nos premitiu deixar de lutar pela sobrevivência e começar a expressar a criatividade com que o universo nos dotou, e nos têm transportado, num ritmo de impeto criativo impressionante, até ao presente seculo.
O facto de se datar a composição dos sutras entre 200 a.c. e 400 d.c., é por si só um atestado da antiguidade destes ensinamentos.
O próprio Patanjali afirma que não está a inventar nada de novo, simplesmente a codificar, por escrito, todos os ensinamentos e técnicas cuja funcionalidade, comprovada por seculos de exito, tinha até então assistido a todos aqueles que a chamada "vida normal" ( vida profana nas palavras de Mircea Eliade) já não era suficiente, e, que sabendo que o macro se reflete no micro, e vive-versa, procuraram nas profundezas do seu Ser as verdades côsmicas e a realização do Self.

Friday, June 26, 2020

Usando os Yoga Sutras de Patanjali como uma Meditação

Os Oito Angas como método de meditação

Os Oito Angas ou Passos de Patanjali, Ashtanga Yoga, são bem conhecidos como um aspecto importante da filosofia do Yoga. Estes Oito Passos fazem parte dos Yoga Sutras de Patanjali que contém 195 aforismos, sintetizando a visão, a prática e o resultado do Yoga, assim como as experiências e obstáculos que podem ser encontrados ao longo do caminho.


Os oito angas são:

1. Yamas - os valores fundamentais;

2. Niyamas - recomendações de conduta para a prática e vida diária;

3. Asana - permanência em uma postura estável e confortável, de forma natural e sem esforço, na prática da meditação, nos asanas e na vida diária;

4. Pranayama - a expansão e canalização da energia primordial do nosso ser, chamada prana, tendo na respiração seu principal veículo;

5. Pratyahara - a internalização dos sentidos;

6. Dharana - a concentração contínua sobre um foco específico que uma vez investigado revela o Todo;

7. Dhyana - a meditação. O alinhamento natural e espontâneo do corpo, respiração, mente e espírito;

8. Samadhi - o estado final de meditação em que o medi-tador se dissolve totalmente dentro da experiência da meditação, um estado de Pura Consciência.

Os Oito Angas também podem ser utilizados como um método poderoso de meditação, iniciando-se no primeiro passo e seguindo até o último. A meditação se completa, na volta para o primeiro passo. Para experimentar este método, leia este roteiro para si mesmo ou peça que alguém o leia para você:

Sente-se em uma posição confortável, com a coluna ereta, deixando a respiração fluir livremente.

1. Yamas
Como preparação para nossa meditação, vamos refletir sobre o primeiro passo; os 5 Yamas, os valores fundamentais que guiarão nossa conduta ao longo da meditação:

Ahimsa- não-violência. É o seu compromisso de não se julgar ou se forçar durante a meditação, mas de praticar auto-aceitação, respeitando seu próprio ritmo.

Satya- verdade. É o seu compromisso de buscar a verdade mais profunda do seu Ser ao longo da meditação.

Asteya- usar somente aquilo que é preciso. É o seu compromisso de não acumular técnicas de meditação como um fim em si mesmo, mas de se focalizar na essência da meditação: a descoberta da identidade real do meditador.

Brahmacharya- conservação de energia. É manter a meditação fluindo, com leveza e sem resistência, para não desperdiçar energia ao longo da meditação, sempre terminando a prática com mais energia do que no começo.

Aparigraha - desapego. É a lembrança de que a sua prática de meditação, no final, não é pessoal. Você está meditando como parte de tudo que existe, em benefício de todos os seres.

2. Niyamas- Tendo os Yamas como base, agora você pode refletir sobre os Niyamas, como guias de prática:

Saucha- pureza. É o seu compromisso de criar um espaço limpo e aberto no ambiente físico e dentro da mente.

Santosha- contentamento. É a lembrança de que mesmo que a sua prática tenha altos e baixos, você perma-necerá em eqüanimidade, não se atolando nos baixos, ou se apegado na euforia dos altos.

Tapas- disciplina. É o seu compromisso com a prática regular e o entendimento que o progresso vem somente com esforço e determinação adequados.

Svadhyaya- auto-estudo. É o seu compromisso de manter-se como testemunha de tudo que acontece na meditação, sem se identificar com as experiências da meditação, como eu e meu.

Ishvara Pranidhana- entrega ao Supremo. É a lembrança de que toda meditação está dirigida ao encontro do Absoluto, que também é sua própria natureza.

3. Asana- Agora, tendo os Yamas e Niyamas como fundação, você pode passar para o próximo passo: Asana, que consiste em manter o corpo estável e confortável durante a meditação e na vida diária. Sinta a base de seu corpo em contato com a terra, visualizando essa base totalmente enraizada no solo, se ramificando na direção do centro da Terra. Sinta a estabilidade e firmeza da terra e o apoio infinito que ela proporciona a você. Deixe que a estabilidade da terra preencha totalmente seu corpo. À medida que sua cone-xão com a terra se aprofunda, o corpo vai se tornando cada vez mais firme e estável. Através desta estabilidade, o corpo torna-se totalmente imóvel como uma estátua. Sinta este processo de imobilidade se espalhando pelos pés e pernas, continuando através do corpo, parte por parte. Quando o corpo estiver naturalmente aquietado, estável e firme, reconheça este estado como asana siddhi, o poder de manter-se imóvel e ao mesmo tempo, naturalmente confortável.

4. Pranayama- Neste espaço de serenidade e imobilidade completa , entramos no próximo passo: Pranayama, a expansão e canalização de Prana. Comece sentindo o fluxo da respiração entrando e saindo das narinas de forma suave, lenta e com consciência completa. Sinta esta mesma respiração suavemente massageando toda a superfície interna da garganta. Perceba a respiração fluindo através de cada parte dos pulmões: expandindo primeiro a parte anterior ... a posterior ... a parte inferior .... e a parte superior. Volte a respirar plenamente, usando toda a extensão de seus pulmões. Agora, vamos sentir a respiração de forma mais sutil, respirando através das solas dos pés, preenchendo os pés e as pernas. A cada inalação, sinta pés e pernas se expan-dindo. E a cada exalação, relaxando. Continue a espalhar esta respiração sutil por cada parte de seu corpo, respirando através das palmas das mãos, preenchendo mãos, braços e ombros. Agora, respire dentro da área pélvica ... no abdômen e lombar ... plexo solar e parte média das costas ... peito e parte alta das costas. Preencha o pescoço, garganta e cabeça com a respiração sutil. Sinta o corpo inteiro respirando plenamente ... isto é pranayama siddhi, o poder de respiração plena que está em sintonia com a estabilidade e serenidade do asana.

5. Pratyahara- Mantendo a estabilidade do asana e a expansão de pranayama, interiorize seus sentidos, entrando no estado de pratyahara. Visualize o seu ser interior como um universo em si mesmo, investigando e aprofundando a cons-ciência de toda a paisagem interna. Fique atento a toda e qualquer sensação interior, totalmente envolvido nesta experiência interna, até que todos os sons e estímulos exteriores fiquem muito distantes. Relaxe dentro deste mundo interior, com todos os sentidos internalizados, permitindo que eles descansem em sua própria natureza, totalmente aquietados. Isto é o siddhi de pratyahara.

6. Dharana- Sentindo totalmente o alinhamento existente entre asana, pranayama e pratyahara, concentre toda a sua atenção no terceiro olho, mantendo a área entre as sobrancelhas totalmente suavizada e relaxada. Visualize neste ponto o símbolo do OM ou simplesmente um ponto de luz. A cada inalação, deixe que a energia universal se concentre neste local, e a cada exalação, deixe que esta energia na forma de luz se irradie por todo o seu Ser.

Sinta uma suave pulsação de energia bem no centro do terceiro olho. Note que o terceiro olho, mesmo sendo apenas um ponto, também inclui todo o seu Ser, e engloba a experiência de asana, pranayama e pratyahara juntos. Isto é dharana siddhi, o poder de manter-se focalizado em apenas um ponto, que é o Todo.

7. Dhyana- Mantendo o foco neste ponto que contém o Todo, fique consciente de que o corpo, a respiração, a mente e os sentidos estão naturalmente em sintonia, totalmente integrados e unificados. Este estado natural do Ser é dhyana, meditação. Perceba que o Ser natural permane-ce neste estado totalmente relaxado em serenidade completa.

8. Samadhi- Agora, entregue-se totalmente a esse estado natural do seu Ser e permita que o meditador se dissolva dentro da meditação, restando apenas a pura experiência da meditação. Como uma gota de água se dissolve dentro do oceano, deixe que todo o seu Ser se dissolva no mar da Consciência que é o Todo, que é a sua própria natureza.

Descanse neste estado de Samadhi, que completa os oito passos. (Deixe o meditador neste estado de 1 a 5 minutos). A viagem de retorno Lentamente, vamos começar nossa viagem de volta, trazendo sua atenção para o meditador ... para o ponto de concentração ... para a internalização dos sentidos ... para a respiração.

Finalmente, reconecte com o seu corpo fisico, sentindo cada parte do seu corpo até que você se sinta totalmente pronto para voltar ao estado de consciência ativa. Para dar continuidade à sua meditação, lembre-se de todos os passos e comprometa-se a integrá-los no seu dia-a-dia, na intenção de levar uma vida meditativa.

Saturday, June 13, 2020

The 108 names of Lord Shiva


Aashutosh - One who instantly fulfills all wishes
Adiguru - The first Guru
Adinath - The first Lord
Adiyogi - The first Yogi
Aja - The Unborn
Akshayaguna The one with limitless qualities
Anagha The faultless one
Anantadrishti Of infinite vision
Augadh One who revels all the time
Avyayaprabhu Imperishable
Bhairav Destroyer of fear
Bhalanetra One who has an eye in the forehead
Bholenath The simple one
Bhooteshwara One who has mastery over the elements
Bhudeva Lord of the earth
Bhutapala Protector of the disembodied beings
Chandrapal Master of the moon
Chandraprakash One who has moon as a crest
Dayalu The compassionate one
Devadideva The god of gods
Dhanadeepa Lord of wealth
Dhyanadeep The light of meditation
Dhyutidhara Lord of brilliance
Digambara The one who wears the sky as his raiment
Durjaneeya Difficult to be known
Durjaya The unvanquished
Gangadhara Lord of river ganga
Girijapati Consort of girija
Gunagrahin Acceptor of gunas
Gurudeva The great Guru
Hara Remover of sins
Jagadisha Master of the Universe
Jaradhishamana Redeemer from afflictions
Jatin The one with matted hair
Kailas One who bestows peace
Kailashadhipati Lord of Mount Kailash
Kailashnath Master of Mount Kailash
Kamalakshana Lotus-eyed lord
Kantha Ever-radiant
Kapalin One who wears a necklace of skulls
Kochadaiyaan The lord with long dreadlocks
Kundalin One who wears earrings
Lalataksha One who has an eye in the forehead
Lingadhyaksha Lord of the lingas
Lokankara Creator of the three worlds
Lokapal One who takes care of the world
Mahabuddhi Extreme intelligence
Mahadeva Greatest God
Mahakala The lord of time
Mahamaya Of great illusions
Mahamrityunjaya Great victor of death
Mahanidhi Great storehouse
Mahashaktimaya One who has boundless energies
Mahayogi Greatest yogi
Mahesha Supreme lord
Maheshwara Lord of Gods
Nagabhushana One who has serpents as ornaments
Nataraja King of the art of dancing
Nilakantha The Blue-throated one
Nityasundara Ever beautiful
Nrityapriya Lover of Dance
Omkara Creator of AUM
Palanhaar One who protects all
Panchatsaran Vigorous
Parameshwara First among all gods
Paramjyoti Greatest splendor
Pashupati Lord of all living beings
Pinakin One who has a bow in his hand
Pranava Originator of the primal sound of AUM
Priyabhakta Favorite of the devotees
Priyadarshana Of loving vision
Pushkara One who gives nourishment
Pushpalochana One who has eyes like flowers
Ravilochana Having Sun as the eye
Rudra The Roarer
Sadashiva The Transcended one
Sanatana The Eternal God
Sarvacharya The Supreme Teacher
Sarvashiva The Eternal Lord
Sarvatapana Preceptor of All
Sarvayoni Always Pure
Sarveshwara Lord of All
Shambho The auspicious one
Shankara Lord of All Gods
Shantah Preceptor of Skanda
Shoolin Giver of Joy
Shreshhtha Lord of the Moon
Shrikantha Always Pure
Shrutiprakasha The one who has a trident
Skandaguru Illuminator of the vedas
Someshwara One who has a pure body
Sukhada The giver of joy
Swayambhu Self-created
Tejaswani One who spreads illumination
Trilochana Three-eyed Lord
Trilokpati Master of all the three worlds
Tripurari Destroyer of the “Tripur” (the 3 planets created by Asuras)
Trishoolin One who has a trident in his hands
Umapati Consort of Uma
Vachaspati Lord of Speech
Vajrahasta One who has a thunderbolt in his hands
Varada Granter of Boons
Vedakarta Originator of the Vedas
Veerabhadra Supreme Lord of the Nether World
Vishalaksha Wide-eyed Lord
Vishveshwara Lord of the Universe
Vishwanath Master of the Universe
Vrishavahana One who has bull as his vehicle

Friday, June 12, 2020

Does Milo Manara have space in a yoga blog?


A yogi is someone who, through a spiritual practice, a sadhana, thinks through the heart, it isn´t the mind that rules his life anymore.
He becomes authentic, a pioneer. It is easy to recognize the work of a pioneer, it has spirit, touch us, we don´t even need to like the piece but something move in us.
The art with spirit is found at places never reached before and created from there.
Then a whole legion of followers appears, including schools that teach those specific styles, beautiful things are made but something is missing.
Milo Manara is a yogi in this sense, even without knowing or wanting to use this epithet to define himself, he is a creator, a pioneer.
His art is visibly marked by the feminine pole of creation,the eternal feminine.
He is a devotee of the Divine mother at his sensual and erotic aspects, because the Divine mother also possesses these attributes of the eternal feminine, otherwise how could a woman expressed them on earth?
Manara's pencil never escapes to pornography, he never saw more than the innate sensuality of a women through the eyes of his soul,how could he? He is in love with the divine mother and the feminine pole of creation that he sees in all the womans.
Yes, milo manara has a place in a blog about yoga, him and her passion for the divine mother, the eroticism and the sensuality, natural condiments for the human specie to flourish,even when manara´s pencil expresses all the feminine beauty and he has no idea what fascinates him or why.

Thursday, June 11, 2020

Shanti Mantra

A shanti mantra from the Taittiriya Upanishad

Om Sahana Vavatu

Sahanau Bhunaktu

Saha Viryam Karavavahai

Tejasvi Navaditamastu

Ma Vidvishavahai


OM Sahana Vavatu

Sahanau Bhunaktu

Saha Viryam Karavavahai

Tejasvi Navaditamastu

Ma Vidvishavahai


OM Sahana Vavatu

Sahanau Bhunaktu

Saha Viryam Karavavahai

Tejasvi Navaditamastu

Ma Vidvishavahai

Om Shanti Shanti Shantii


Om, May we all be protected

May we all be nourished

May we work together with great energy

May our intelect be sharpened (may our study be effective)

Let there be no Animosity amongst us

Om, peace (in me), peace (in nature), peace (in divine forces)


Shanti Mantra Asatoma Sadgamaya

Asatoma Sadgamaya is a mantra from Brihadaranyaka Upanishad.


- asato ma sadgamaya

Leva-me do irreal [para] o real

- tamaso ma jyotirgamaya

Leva-me da escuridão [para] a luz

- mrtyor ma amrtam gamaya

Leva-me da morte [para] a imortalidade

- Om Shanti Shanti Shantii

OM Paz Paz Paz

Wednesday, June 10, 2020

The beginning of Nadi Shodhana pranayama

Choose a seated position like Padmasana or any asana that you feel comfortable with, like Sukhasana. You can also use a pillow or blanket to support your spine, just allow the spine to stretch so that your back, neck and head are erect throughout the practice. Gently close your eyes.


1. Start with a full and deep inhalation, followed by a slow, smooth exhalation.

2. Fold the tips of your index and middle fingers inward until they touch your palm at the base of your right thumb. You will alternately use your right thumb to close your right nostril and your ring finger along with your small finger to close your left nostril.

3. Use your right thumb to close the right nostril, keeping the right nostril closed, inhale through the left nostril, then use the ring finger and the small finger of the right hand to close the left nostril and exhale gently through the right nostril.

4. Inhale through the right nostril, use your right thumb to close the right nostril and exhale through the left nostril.

5. inhale again through the left nostril, keeping the right nostril closed,

6. Then close the left nostril again and exhale through the right nostril.
This makes a cycle of the pranayama

This completes one round of nadi shodhana. The same pattern will continue in each round of nadi shodhana, inhale through the left nostril, exhale through the right nostril, inhale through the right nostril, exhale through the left nostril.
You can start with 10 cycles and gradualy increase the rounds.


After we have mastered this initial phase of pranayama there are other techniques to be added, that I will explain in another post, what matters now is to master this technique exposed.
OM TAT SAT

Tuesday, June 9, 2020

Sirsasana

1. If you are a beginner, practice near a wall

2. Coming to your knees, make a triangle with your hands and interlock your fingers together, palms open, and place your forearms down.

3. Place the top of your head down on the yoga mat in between your hands.

4. Take some of the pressure off of your head into your forearms.

5. Bend your knees, bringing your heels to your seat. The knees will still be in towards the chest. Once you have successfully obtained balance here, begin to straighten at the hips, bringing your knees towards the sky. Then slowly straighten the legs. Hold for 10-15 breaths.

6. To come out of the pose, bend the knees first, then bend at the hips, slowly coming down to the mat. Stay in Balasana or Child's Pose for 5 breaths before lifting the head.

The 24 tattvas (elements) that creates the universe according to sankhya darshan

The word Sāṃkhya means enumeration. The simplicity of the name does not give them naivety, on the oposite, it only demonstrates a great maturity and an unparalleled depth of thought, as shown by the oldest school of Indian philosophical thought, Samkhya.

om tat sat

Saturday, June 6, 2020

Sabes se o que estas a praticar é yoga?

Escrevi um pequeno ensaio em 2012 "gato por coelho" sobre a questão de se ficar habilitado e certificado como instrutor de yoga num curso de fim de semana,ou seja em dois dias é suposto dominarmos uma filosofia milenar.

Constato no entanto que em 8 anos que as coisas não melhoraram,aliada ao facto de os instrutores de yoga se multiplicarem como cogumelos,junto a minha experiencia pessoal de ter continuado os meus estudos sobre yoga afincadamente desde 2012 (muito antes mas sem tanto foco),altura que deixei de ensinar porque precebi que necessitava era de aprender,e ainda hoje muito pouco sei para ensinar. O yoga parece ter-se tornado um sinónimo de acrobacia e acrobatas,especialistas em posturas,no alinhamento correto da mesmas e na elasticidade corporal esquecendo,ou não sabendo,que uma prática de yoga ambiciona transcender os nossos corpos mais fisicos ( fisico,emocional,mental) e que os asanas são a parte menos importante no yoga,existem inclusivé mestres que nem os consideram yoga.

Na verdade teriamos melhores resultados, no que concerne ao yoga, simplesmente sentados a praticar os bandhas do que a fazer uma das aulas de yoga que abundam por esse mundo afora com foco nas posturas,por mais estéticas que sejam.

O mais importante que se faz no yoga não se vê!

No fim destas aulas de exercicio fisico exotico faz-se um relaxamento e o mais importante, como a restrição dos sentidos,a concentração e a meditação explicam-se a algum aluno mais afoito como angas (partes) que só mais tarde podem vir a ser ensinados e introduzidas,no maximo faz-se um pranayama básico e acabou a aula,yoga agora só na proxima aula porque ninguem explicou aos alunos que yoga pratica-se ao segundo.

Os primeiros angas (yamas e nyamas) do yoga,esses,nem são mencionados pois como induzem a uma conduta exemplar podem afugentar os fregueses.

Perguntem aos vossos instrutores de yoga que tipo de yoga é que estão a praticar,que darshanam (filosofia) a pratica usa como pano de fundo,se é hatha yoga,se é tantra e se o hatha é tantrico,se é raja yoga,o que é ashtanga yoga e o que significa e depois tirem as vossas conclusões.

O yoga é um processo de interiorização gradual,todas as verdadeiras práticas foram codificadas para te levarem gradualmente para dentro de ti,do self,para te ires interiorizando até a altura da prática onde todo o trabalho feito atinge o seu climax com um estado meditativo o mais profundo possivél,portanto se na tua escola têns musica,insenso,circulos com as mãos dadas etc, não estás a praticar yoga,porque os sentidos são atraidos para essa exterioridade,inerente á matéria,em lugar de se recolherem.

Além de tudo isto se estás contente com a tua prática e instrutor o meu concelho é que continues,porém sabendo que não é yoga que estás a praticar.

Deixo no entanto algo para reflectir, sabendo que só começamos a praticar yoga a sério sózinhos,depois de aprendermos as bases com um guru,numa escola ou sampradaya, existe sempre uma altura que o Guru diz ao chela (discipulo): De tanto te amar,liberto-te.
om tat sat

SARVANGASANA OR THE SHOULDERSTAND

Sarvangasana is considered one of the most ancient and therapeutic yoga postures. The benefits according to some yogic literature are numerous, from taming down allergy, stimulating thyroid, calming the overly stimulated nervous system, to relieving asthma. Some even claim it to be an anti-aging pose.

The asana was depicted in Gheranda Samhita and it was actually not considered an asana or posture but a seal.


The hindu tradition states that we have a fluid of immortality, amrita, that will make us live longer.

Amrita is stored in our body in the Talu chakra, also called Lalana chakra, located on the rear part of throat. Amrita is droping into our belly until dry and we end this life time.


Yogis made this posture to live longer preventing that amrita drops down too rapid into the stomach and burn.

It´s also the meaning of all inverted postures like shirshasana for exemple.


This asana, Sarvangasana,has a counter posture, matsyasana to counter balance the effect of the Jalandar bandha (chin lock) of the shoulder stand.

Friday, June 5, 2020

Garudasana, the eagle pose as is called in the west

Although it is called “eagle pose” in English, garudasana is named for a divine creature. In South Asia, a garuda is a huge, mythical bird with the golden body of a man, a white face, red wings, and an eagle's beak. He is the king of the bird community, the enemy of snakes, and the friend of humans. Garuda is the vehicle of Lord Vishnu, the aspect of divinity which sustains the universe and takes birth as a man.



GETTING INTO GARUDASANA

Begin in tadasana, standing with your feet parallel and hip width apart, your arms at your sides, and the crown of your head rising toward the ceiling. Widen your peripheral vision.

1. On an inhale, raise your arms to shoulder level with palms facing up.

2. Exhale, bring your left arm over your right so that they are stacked with the left elbow on top.

3. Bend your elbows so that the backs of the forearms are parallel, with the backs of the hands facing one another. Wrap your forearms around each other until your palms touch. Keep your wrists in line with your forearms and lengthen your fingers. (If you cannot join your palms without distorting your wrists, keep your hands parallel with the backs facing each other). Press your forearms in opposite directions. Notice the stretch across your “wings” (shoulder blades).

4. Bend your knees, and shift your weight to your left foot.

5. Cross your right leg over your left above the knee.

6. Wrap your right foot behind your left lower leg, and see if you can hook it over the left calf or ankle. On the top half of your body, left wraps over right. On the bottom, right wraps over left. (If you can only bear full weight through one side, do not wrap the legs. Instead, keep your feet parallel, bend the knees, and take your hips back into a high squat as you would for chair pose.) Balance. Draw your hip points toward one another. Draw your navel back and up. Breathe. Imagine that you're an eagle poised in the sky, still to all outward appearances, but intensely active and present inwardly.

7. Breathe smoothly. Lift the base of your skull. Lean slightly forward from your hip crease, but lift your chest. Continue to press your forearms in opposite directions, widening through your shoulder blades. Focus your gaze on the inner edges of your hands, like an eagle soaring and sighting.

Pay attention to the qualities of softness or hardness in your breath, your body, and your eyes. Notice if your eyes want to harden and move forward, especially when you focus keenly on your hands. Can you be soft and focused at the same time? Can you keep your muscles active and your breath soft? Experiment with breathing into the back of your lower lungs, expanding the ribs like wings on the inhalation. Breathe like a gliding bird.
Remain in this pose for 30 to 60 seconds, then return to tadasana.

Repeat with the right arm on top and the left leg on top


REFLECTIONS IN GARUDASANA

Garuda is the vehicle of Vishnu, the preserver/sustainer/protector of the creation. Vishnu's name comes from the root vish, which means "to enter into," ­ "to pervade." Visnu sustains, preserves, and protects the universe by entering into it, never for a moment being absent—just as in meditation you choose an object of focus and then, to sustain your meditation, you continually choose that same object again and again with each moment. Contemplate what it means to preserve and sustain. What qualities would you need to be the vehicle of the preserver? How do you breathe as the vehicle of preservation? How does that energy feel in your muscles and bones?

Try the pose again. As you sustain it, let your awareness pervade every part of your body, your breath, your sense organs. Be equally present everywhere. When you find any part of your attention wavering, renew your commitment to being present there.

Namaskar

Credits:Zo Newell

Thursday, June 4, 2020

Navarna Mantra

Aghoris and Kapalikas - The most ardent Shiva devotees

The Kapalikas (worshippers of Kapalin, the skull bearer, a name of Shiva) and the Kalamukhas (“Black-Faced,” so called because of the black mark, or tilak, customarily worn on their foreheads) were often conflated or mistaken for one another. Both were designated as mahavratins (“observers of the great vows”), referring to a 12-year vow of rigorous self-abnegation that was purported to follow the sacrifice of a Brahman or other high-ranking person. The Kapalikas performed their vow in imitation of Shiva’s act of severing one of Brahma’s five heads, which stuck to Shiva’s hand until he entered the city of Varanasi, where the skull fell to the ground at a spot therefore called Kapala-mochana (“The Releasing of the Skull”). Kapala-mochana was subsequently the site of a great temple. During the period of that vow, ascetics ate and drank from a skull (alleged to be that of the person they had sacrificed) and followed practices such as going naked, eating the flesh of the dead, smearing themselves with the ashes of corpses, and frequenting cremation grounds. Other Hindus, Shaivites in particular, were enraged by such practices.


Some otherwise puzzling sculptures on medieval Indian temples are sometimes explained as depicting Kapalika ascetics. An inscription at Igatpuri in Nasik district (Maharashtra state) confirms that the Kapalika were well established in that region in the 7th century. Another important centre was probably Shriparvata (modern Nagarjunikonda) in Andhra Pradesh. From there they spread throughout India. In an 8th-century Sanskrit drama, Malatimadhava, the heroine narrowly escapes being sacrificed to the goddess Chamunda by a pair of Kapalika ascetics. Successors to the Kapalikas in modern times are the Aghoris, or Aghorapanthis, although the latter do not follow all Kapalika practices.

Tuesday, June 2, 2020

Mais de 70 anos sem comer! (conheça a história de Prahlad Jani)

Samyama yoga

The Raja yoga or Ashtanga Yoga of Patanjali is an eight-step path (angas). Through the discernment acquired by practice we remove the layers of our true Being. It is a process of cleaning, improving and understanding the different aspects of our life. Yamas and nyamas are the two first angas, then Patanjali prescrive a few asanas in order that we can sit in a confortable way for the next angas. The following one is Pranayama (breathings) and to control the senses, Pratyahara. Here we arrive to the most internal part of this practice, is called Samyama and includes Dharana (concentração), Dhyana (meditação) and Samadhi (extase).All the first five angas were design to arrive here where true yoga begins.

Monday, April 27, 2020

NAULI KRIYA


The Shatkarma, also known as Shatkriyas, are a set of Hatha Yoga purifications of the body.Their purpose is to remove "gross impurities", cure a range of diseases, and prepare the body for pranayama, trapping the breath so as to force the vital energy prana into the central sushumna channel, allowing kundalini to rise, and so to attain moksha, liberation.



There are four steps,that you need to learned and master before moving on to the next step. They are by order:

1-Uddiyana bandha: the lungs are emptied, and the abdomen is pulled inwards and upwards under the lower edge of the ribcage

2-Madhyana nauli: only the central muscles of the abdomen are contracted

3-Vama nauli: only the left muscles of the abdomen are contracted

4-Daksina nauli: only the right muscles of the abdomen are contracted

After you master this 4 steps you are ready for Nauli Kriya and it´s here that the churning begins! By switching between madhyama, vama and dakshina Nauli in a smooth motion, we will use the abdominal muscles to massage the internal organs.

NAMASKAR