Muita gente não precebe o que leva alguém a escolher esta prática como seu Sadhana,menos ainda o que levará este senhor com uma fractura no fémur a adapta-la no sentido de poder praticar
.No entanto,mesmo sem a ter exprimentado, tenho ouvido muita gente emitir as suas opiniões sobre esta prática,classificando-a perante as suas visões do que é,ou deveria ser yoga.O que não deixa de ser curioso pelo caractér essencialmente prático e exprimental que premeia todo o yoga Darshan.
Através de uma pequena reflexão acerca do que seria "exprimentar"concluimos que,definitivamente não é realizá-la uma vez e retirar dai conclusões apressadas,mas praticá-la o tempo necessário a que,incorporadas todas as técnicas que a caracterizam,possamos sentir os seus efeitos e então em consciência decidirmos se nos serve ou não. Uma boa analogia é a de decidirmos exprimentar surf e não conseguindo ficar em pé logo na primeira tentativa,desistirmos e desatarmos a detonar a modalidade,sem termos chegado a surfar.Prática constante e desapego pelos resultados,são dois conceitos bem conhecidos pela comunidade yogue,ou deveriam ser.
Esta pequena reflexão,ou desabafo,não é um apelo á prática do Ashtanga yoga ou uma declaração de amor pela mesma.É no máximo um apelo á liberdade de cada um escolher a prática com que mais se identificar,e no processo entender que cada um de nós têm necessidades diferentes,o que faz com que as diferentes propostas de prática não sejam boas ou más,mas úteis.
Este texto aplica-se ás diferentes linhas e tradições do yoga,onde encontra a sua utilidade e a razão de ser,não servindo ou justificando propostas de seitas ou métodos elaborados com base em alucinações,que servem os nobres ideais de encher os bolsos a quem os elaborou,corrompendo desinformados e desvirtuando os nobres ideais sobre os quais o yoga floresceu.
Não me estando a referir a nenhum caso em particular,reservo ao leitor a capacidade de discernimento, quando se deparar com estes casos no geral.
OM TAT SAT
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